Após várias solicitações da Câmara de Dirigentes Lojistas de Joinville, inclusive com envio de ofício em maio, a Prefeitura anunciou a rescisão de contrato com as empresas responsáveis pelas obras de macrodrenagem do Rio Mathias na última terça-feira. “Como as empreiteiras não iam cumprir o prazo de conclusão da obra no segundo semestre, o correto mesmo é paralisar as obras”, afirma o presidente da CDL Joinville, José Manoel Ramos.

A preocupação da entidade é com a recuperação da economia, uma vez que são grandes as chances de as medidas sanitárias impostas pelas autoridades sejam afrouxadas a partir de setembro e, assim, projeta-se o fenômeno de aumento de consumo conhecido por “demanda reprimida”. “Os comerciantes precisam recuperar as vendas, principalmente as que ocorrem no final do ano. Os prejuízos têm ocorrido ao longo dos anos por causa dos constantes atrasos e se agravou com a pandemia do Covid-19”, informa o presidente da CDL.

Agora, a entidade aguarda que a Prefeitura trabalhe no canteiro de obras para liberar as vias interditadas. A intenção, anunciada para a imprensa, é fazer adequações necessárias na rua Visconde de Taunay para fornecer trafegabilidade e a intenção é fazer um calçadão no ponto que a rua Jerônimo Coelho está interditada. A Prefeitura não informou como será a conclusão das obras, podendo fazer nova licitação ou concluir os trabalhos com equipe própria.

O anúncio da rescisão de contrato ocorreu no mesmo dia em que ocorreu protesto de comerciantes das ruas Jerônimo Coelho e Visconde de Taunay, principais vias atingidas pelo atraso nos trabalhos. A mobilização iniciou na Via Gastronômica e percorreu outras ruas, chegando até a sede da prefeitura. A passeata cobrou fim do impasse nas obras e lamentou os prejuízos e transtornos provocados pelos atrasos.