Mais amor, menos ódio. Esta é a mensagem de enfrentamento à violência contra as mulheres em Joinville

Mais amor, menos ódio. Esta é a mensagem de enfrentamento à violência contra as mulheres em Joinville

Palestra “Feminicídio e prevenção”, roda de conversa, oficinas e orientação jurídica abrem nesta quinta-feira, 7 de março, em Joinville, a programação da campanha “Chega de violência contra a mulher, mais amor, menos ódio, o dia é nosso, mas a mensagem é para todos”. O encontro ocorre no Centro de Referência da Assistência Social (Cras) do Jardim Paraíso (rua Crater, s/n), das 13h30 às 17 horas.

A iniciativa é da Secretaria de Assistência Social (SAS) e do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (CMDM), que reservaram ações também para os dias 8, 13 e 28 de março. A campanha marca o Dia Internacional da Mulher (8 de março).

A mesma programação realizada no bairro Jardim Paraíso será levada no dia 8 (sexta-feira) para a Casa da Vó Joaquina/Cras Adhemar Garcia (rua Erivelton Martins, 669, Ulysses Guimarães), das 13h30 às 17 horas. No dia 13 (quarta-feira), das 8 às 11h30, a campanha estará na Escola M. Fritz Berkendorf/Cras Pirabeiraba, na Estrada Caminho Curto, 1.697, Rio Bonito.

Pacto Estadual Maria da Penha

Parra encerrar a programação de março, no dia 28 (quinta-feira), das 18 às 22 horas, ocorre o 1o Seminário de Mulheres da Região Norte de Santa Catarina, no Teatro Juarez Machado.

Duas ações se destacam neste evento: a assinatura do Pacto Estadual Maria da Penha e a implantação da Rede de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher.

Na sequência, estão previstas duas palestras: “Desafios da rede de enfrentamento à violência contra a mulher”, com Sheila Regina Sabag Kostin, do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher; e “Violência sexual contra meninas e mulheres no Brasil”, com a dra. Mariana da Silva Ferreira, médica legista e sexóloga criminal de São Paulo. O seminário termina com uma mesa-redonda com as palestrantes.

Números para denunciar

Todas as instituições de Joinville foram convidadas a apoiar a campanha, por meio da divulgação de cartazes, panfletos, marca-páginas e adesivos. Além de palestras, debates e repasse de informações, o material destaca os números para os quais podem (e devem) ser feitos os relatos de violência contra mulheres: o 180 (disque-denúncia), o 181 da Polícia Civil e o 190 da Polícia Militar.

Envolvimento da comunidade

“Estamos numa grande força-tarefa para que esta mensagem {mais amor, menos ódio} seja inserida nas empresas, nas entidades, na comunidade”, afirma a presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (CMDM), Juliane Patrícia Tavares.

“É importante que todos os atores da comunidade – empresas, escolas, associações e organizações – se envolvam. É uma responsabilidade social levarmos esta mensagem a todos os espaços para a construção de uma cultura de paz e de não violência”, pede a coordenadora de Políticas Públicas para as Mulheres da Secretaria de Assistência Social, Ana Aparecida Pereira.

¨Parar e refletir”

O Brasil ocupa o 5o lugar na lista da violência contra a mulher, segundo dados da Organização Mundial da Saúde. “A cada três minutos, uma mulher sofre violência no Brasil. Santa Catarina ocupa o 5º lugar em feminicídios no País. Cerca de 75% dos casos de violência são provocados pelos companheiros ou ex-companheiros, maridos e familiares. Precisamos trocar a cultura de violência pela cultura da não violência”, alerta Ana Aparecida.

Para o diretor executivo da Secretaria de Assistência Social, Fábio Oliveira, “não tem como não se sensibilizar com as situações que acontecem. Estamos pedindo que cada instituição se mobilize para ampliarmos a alcance (da campanha). E não é apenas colar um cartaz ou entregar um panfleto; é convidar a parar e a refletir”.

A Câmara de Dirigentes Lojistas de Joinville está apoiando a campanha.

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(Por Albertina Camilo (assessora de Comunicação da CDL Joinville), com informações da Secretaria de Comunicação da Prefeitura de Joinville)

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