A Secretaria de Estado da Saúde divulgou nesta quarta-feira, 4, os dados da Matriz de Risco Potencial. A região da Grande Florianópolis foi reclassificada para o risco Gravíssimo (cor vermelha), outras 11 regiões encontram-se em estado Grave (cor laranja) e quatro em Alto (cor amarela). As previsões se confirmaram e Joinville e região voltaram para a situação Grave após permanecerem duas semanas no risco Alto após recuo nos indicadores da pandemia.

Segundo informa o colunista Jefferson Saavedra, do Jornal A Notícia, a Secretaria de Saúde de Joinville vai aguardar o comportamento dos indicadores nos próximos dias para tomar eventuais novas decisões. Por enquanto, nada será alterado. Até terça, nada muda, diz o secretário Jean Rodrigues da Silva. As aulas presenciais, retomadas na terça-feira, estão mantidas – o retorno foi possível porque o risco na matriz era Alto, situação que não se repete neste momento. Mas a secretaria alega que não há porque interromper a volta à sala de aula. Outras flexibilizações adotadas nas últimas semanas estão mantidas.

A Grande Florianópolis abrange 22 municípios, a nova classificação afeta aproximadamente 1,2 milhão de pessoas. Desde o dia 15 de setembro, Santa Catarina não possuía região em estado gravíssimo.

Na última semana, Santa Catarina registrou 13.924 novos casos e 80 mortes em decorrência da Covid-19.

A matriz traz alertas específicos. Na taxa de ocorrência de óbitos, estão em alerta a regiões Extremo Oeste, Grande Florianópolis e a Serra Catarinense. Com relação à transmissibilidade as regiões em estado de atenção são o Extremo Sul, a Serra Catarinense, o Médio Vale do Itajaí, a Foz do Rio Itajaí, Laguna, Carbonífera e Nordeste.

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