Entidades pedem retomada do transporte coletivo em Joinville

Entidades pedem retomada do transporte coletivo em Joinville

width=750Em documento entregue nesta segunda-feira ao presidente da Assembleia Legislativa, Julio Garcia (PSD), um grupo de entidades empresariais de Joinville manifestou apoio irrestrito aos projetos de retomada do transporte coletivo em tramitação no Legislativo. O manifestou defende as propostas apresentadas pelos deputados Sargento Lima (PSL) e, de forma conjunta, por Jerry Comper (MDB) e Luiz Fernando Vampiro (MDB). Os dois projetos reconhecem o transporte coletivo como serviço essencial. O governo do Estado suspendeu a atividade por tempo indeterminado, como forma de prevenção ao coronavírus.

A CDL de Joinville, que já mandou ofício ao governo do Estado com pedido de volta dos ônibus, lidera a manifestação feita à Assembleia. O documento entregue a Julio Garcia teve a participação ainda da Acij, Acomac, Ajorpeme, Convention e Visitors Bureau, Sindilojas e Sindicato Viva Bem. O Shopping Mueller e a associação de lojistas do estabelecimento também assinaram.

“Uma vez autorizada a retomada das atividades econômicas – prestação de serviços, comércio e 100% da atividade industrial – faz-se necessário disponibilizar meio de transporte seguro para clientes e trabalhadores”, alegaram as entidades. A alegação é de que o transporte coletivo tem mais facilidade para ser fiscalizado, em relação às medidas de prevenção do coronavírus, do que outros meios de transporte. “Em outras cidades do Brasil (caso de Curitiba, Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro), o sistema de transporte coletivo urbano permanece em atuação, com os devidos cuidados”, apontou o documento.

O ofício lista ainda uma série de medidas a serem adotadas em caso da retomada do transporte coletivo, hoje suspenso pelo governo do Estado, sem prazo para a volta. Não há definição de quando os projetos serão votados pelos deputados estaduais. As empresas de Joinville tentaram a volta às atividades por meio de ação judicial, mas liminar concedida em primeira instância foi derrubada pelo Tribunal de Justiça.

Fonte: Jornal A Notícia

Foto: Claudia Morriesen, A Notícia

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