Comércio ilegal e contrabando são temas de reunião entre Sistema CNDL e ministro Sérgio Moro

Comércio ilegal e contrabando são temas de reunião entre Sistema CNDL e ministro Sérgio Moro

Uma das bandeiras do empresário José Manoel Ramos desde que assumiu a presidência da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Joinville é o combate ao comércio ilegal e à pirataria. Esses problemas podem ser constatados principalmente nas feiras do Brás e na livre atuação de ambulantes nas calçadas da região central da cidade. Por isso, recente reunião do Sistema CNDL com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, para discutir ações nacionais de combate ao contrabando, foi destacada positivamente pela entidade que representa o comércio joinvilense.

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Sérgio Moro (ao centro) recebe representantes do Sistema CNDL (Foto: Divulgação)

Na semana passada, dia 5 de agosto, o presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), José César da Costa, os diretores da entidade e presidentes da FCDL-SP, Maurício Stainoff, da FCDL-MG, Frank Sinatra Santos Chaves, e da CDL-DF, José Carlos Magalhães Pinto, se reuniram com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro. Na pauta de discussões, o comércio ilegal e o combate ao contrabando.

O ministro falou sobre a importância do trabalho desenvolvido pelo Sistema CNDL e convidou a entidade para contribuir com sugestões para projetos de combate ao comércio ilegal.

“Sabemos de todo o contexto complexo que envolve o contrabando e o comércio ilegal, temos todo o interesse em desenvolver projetos nesta área. É fundamental contar com políticas públicas eficientes e com a cooperação de instituições como a CNDL”, afirmou Moro.

Dificuldades de fiscalização

O presidente da CNDL destacou a dificuldade de fiscalização nas fronteiras do Brasil e o crescimento das feiras itinerantes, que muitas vezes são mantidas por mercadorias vindas do comércio ilegal.

“Falsificações, contrabando e venda ilegal representam cerca de de 8% a 15% da economia mundial. Essa fortuna corre à margem dos interesses públicos e nacionais e alimenta crimes como lavagem de dinheiro, sonegação e corrupção. Para coibir esse tipo de prática é fundamental que a fiscalização seja ampliada e as feiras, regulamentadas”, afirmou Costa.

Perdas de R$ 193 bilhões

Levantamento realizado pelo Fórum Nacional Contra a Pirataria e a Ilegalidade (FNCP) mostra que, em 2018, o Brasil registrou perdas de R$ 193 bilhões. É quase a fatia do Produto Interno Bruto (PIB) revertida para a saúde.

(Com informações da Assessoria de Comunicação do Sistema CNDL)

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