CDL entra na campanha para fortalecer comércio seguro e legal. Despiratize!

CDL entra na campanha para fortalecer comércio seguro e legal. Despiratize!

A CDL de Joinville está apoiando a campanha “Despiratize”, que busca a conscientização e a reflexão da população que consome produtos piratas. A ação, lançada em junho pela CDL de Florianópolis, questiona se “o preço vale a vergonha” em utilizar um produto falsificado.

Para o diretor superintendente da CDL de Joinville, Jorge Domingues, a campanha sintetiza a preocupação da entidade com a grande oferta de produtos piratas, que não é diferente no município do Norte catarinense. Além de oferecer versões mal-acabadas de marcas famosas, como roupas, óculos e tênis, facilmente identificados como falsificações, este mercado induz os consumidores ao prejuízo pela péssima qualidade dos produtos, destaca Jorge.

A iniciativa também foi abraçada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), que luta para fortalecer o comércio seguro, acabar com a concorrência desleal e encontrar soluções que levem o País para o caminho de desenvolvimento. Para a entidade, quem adquire um produto de origem duvidosa patrocina o crime e alimenta a cadeia do comércio irregular que sobrevive sob a base da sonegação

“Queremos usar a força e a capilaridade do Sistema CNDL nesta luta para evitar que o comércio legal continue sendo prejudicado. É preciso nos unir e combater essa prática que resulta em concorrência desleal com aqueles que pagam impostos, geram empregos e movem a economia nacional”, afirma o presidente da CNDL, José César da Costa. Para a entidade, a legalidade é o único caminho possível para o país desenvolver-se de forma sustentável.

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Campanha prevê o lançamento a cada dois meses de uma nova peça-conceito. O projeto envolve diferentes mídias: rádio, outdoor, busdoor, portal web, redes sociais e demais canais de comunicação da CNDL e CDLs envolvidas

Perda superior a R$ 146 bilhões

Segundo levantamento do Fórum Nacional contra a Pirataria e a Ilegalidade (FNCP), as perdas nos 15 principais setores produtivos em 2017 somaram mais R$ 146 bilhões. O segmento de confecções lidera o mercado ilegal, com R$ 35 bilhões, seguido de cigarros, com R$ 12 bilhões, e óculos, com R$ 7 bilhões. A consequência é que empresas que exercem as atividades dentro das normas fecham as portas por causa da alta concorrência desleal.

 

(Por jornalista Albertina Camilo / Assessoria de Comunicação da CDL de Joinville)

* Com informações da CNDL e da CDL de Florianópolis

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