Candidato Décio Lima apresenta propostas para Joinville em reunião do Conselho de Entidades

Candidato Décio Lima apresenta propostas para Joinville em reunião do Conselho de Entidades

O Conselho das Entidades Empresariais de Joinville recebeu nesta segunda-feira, dia 1º de outubro, o candidato a governador Décio Lima, que esteve na Acij acompanhado dos candidatos ao Senado, Ideli Salvatti e Lédio Rosa. O conselho, que é formado por CDL, Acij, Acomac e Ajorpeme, se reuniu com os candidatos Gelson Merídio e Mauro Mariani nos dias 17 e 24 de setembro, respectivamente.

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Décio Lima participou de encontro na Acij na noite de 1º de outubro (Fotos: Divulgação)

Rudi Soares, presidente da Acomac, destacou a relevância das propostas consensadas pelo Conselho das Entidades. Mas destacou que o setor de lojas de materiais de construção tem pleitos específicos. O setor tem 8.500 lojas em Santa Catarina. Ele sugeriu a renovação da cesta básica de materiais para construção, com alíquotas reduzidas; e a equidade no sistema de substituição tributária.

Em nome do presidente da Ajorpeme, Victor Cochella, o diretor Andreas Boebel solicitou o Juro Zero Estadual, no mesmo molde aplicado pelos MEIs; ampliação do teto dos impostos estaduais para o Simples, para R$ 4,8 milhões de faturamento; na educação, investir no ensino médio e técnico, para gerar riqueza; e na área de transporte, fazer os investimentos em mobilidade urbana.

Frederico Cardoso dos Santos, presidente da CDL, apresentou como sugestões a execução de obras em parceria com o governo do Estado, cidadãos e empresas beneficiadas; apoio à revisão da legislação ambiental brasileira – “que tem regras engessadas que atrasam a realização de obras importantes”; tirar a aplicabilidade do Código Ambiental Florestal nas cidades; melhorar a Estrada Dona Francisca (sinalização adequada, poda do matagal, iluminação renovada); intensificar o combate ao contrabando e à pirataria, às feiras sem a devida licença, fazendo valer as leis existentes; apoiara revisão das leis de cartão de crédito e débito; criar lei para que recém-formados possam prestar serviços à sociedade, em retorno ao ensino público recebido; e apoiar a duplicação da BR-280, especialmente no gargalo entre Araquari e Barra do Sul.

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Décio Lima assina o “Manifesto aos Candidatos” (à dir.)

Logo após, o presidente da Acij, João Joaquim Martinelli, fez a leitura do documento “Manifesto aos Candidatos”, com macropleitos para as causas da cidade: participação de Joinville no primeiro escalão, nas secretarias de Infraestrutura e Desenvolvimento Econômico; duplicação dos acessos à cidade, como Almirante Jaceguay, Ottokar Doerffel e Distrito Industrial; estadualização da Estrada Dona Francisca; resolução dos problemas enfrentados pelos Bombeiros Voluntários; compromisso com o Hospital Municipal São José e com a melhoria do sistema penitenciário da cidade, com aumento de vagas, unidade feminina etc.

Diagnóstico preocupante

Em resposta, Décio Lima afirmou que o diagnóstico sobre a situação de Santa Catarina é preocupante. “Não tenho apreensão de receber esta herança. Precisamos mudar o conceito de valores e de governança, numa nova convenção com o povo catarinense, para que possamos produzir um campo de soluções e otimismo para o Estado”, afirmou.

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Eu serei um governador itinerante, descentralizando aquilo que precisa ser descentralizado”, afirmou Décio Lima na reunião de segunda-feira

Ele criticou as estruturas equivocadas, de palácios e gastos, que criaram abismos sociais. Décio Lima prometeu auditar a estrutura administrativa, para reduzir os gastos. “Meu primeiro ato será a extinção de todas as Agências de Desenvolvimento Regional (ADRs). Eu serei um governador itinerante, descentralizando aquilo que precisa ser descentralizado”, afirmou.

Sobre a saúde e o Hospital São José, defendeu um sistema único integrado e com a modernidade da inovação e da tecnologia. “Não imagino a nossa Manchester sem presença no governo. Vamos discutir em conjunto esse novo momento”.

Décio Lima criticou fortemente a evasão escolar, em 64 mil alunos, e a insegurança, com a chegada do crime organizado. “A área de segurança está precarizada. Nos anos 80, a PM tinha 13 mil componentes. Hoje são 10 mil componentes, para uma população que quase dobrou”.

 

(Com informações da Assessoria de Imprensa da Acij)

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